Eu que sempre me considerei imune a esse vício de ficar horas e horas em frente à televisão, me rendo. É o que mais faço nessas férias e fico satisfeita que na minha casa a tv à cabo não tenha canais como People and Arts e Discovery Home and Health. Perdi muitos dias dessa vida tão curta alternando entre esses dois canais.
Mas a culpa não é minha. Se você estivesse trocando de canal e encontrasse um programa que chama-se "Perder para ganhar" (The biggest loser) e encontrasse pessoas querendo emagrecer numa competição de quem perde mais, certamente iria querer saber o que acontece e continuar acompanhando o programa. Fiquei chocada com o tiozão que pesava 117 Kg e perdeu 40 em cinco meses. E com a mulher dele que perdeu 35. Estava torcendo por eles!
Acho que aqui no Brasil, depois que Luciano Huck copiou o Extreme Makeover (e foi copiado pelo Gugu), que o Silvio Santos importou o Super Nanny e que a gente atura Big Brother há 9 edições (me desculpem os que gostam), alguém deveria se habilitar a imitar esse programa, porque pelo menos a competição tem uma finalidade mais interessante e as pessoas estão fazendo aquilo porque têm uma necessidade de saúde. A parte legal de ser em grupo é que o esforço de cada um não é individual. Acaba sendo um jeito bacana. Pelo menos é o que eu acho.