a dona desse blog
é de uma teimosia absurda. além de ser psicóloga, é leitora, aspirante à escritora, filha, irmã, tia e amiga, é indecisa por natureza, não sabe fazer planos e deixa sua vida ser dominada por uma ansiedade que ela sempre achou que disfarçava bem. acha que todo dia é ideal pra questionar se suas ações estão certas, se está sendo justa consigo, se faz o que gosta (e por enquanto faz). é uma dessas pessoas que gosta da solidão da própria companhia mas não dispensa uma cervejinha com aquelas pessoas que sabem conversar, de preferência em um boteco bem boteco, porque estes servem as mais geladas.

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  terça-feira, 29 de maio de 2012
Sobre festa de polaco

Para quem nunca ouviu falar da expressão, festa de polaco é aquela que dura três dias. Eu não sei a origem da frase, mas sei que organizar uma festa dessas é supercansativo.

Tive que providenciar uma festa de polaco porque uma openhouse não dava conta. Apartamento pequeno, coração grande. Por isso, por mais cansativo que tenha sido, falo como quem não está reclamando, mas apenas esperando que as outras pessoas que ainda não vieram conhecer a minha casa, ou porque tinham compromissos, ou porque moram longe de mim, ou porque eu ainda não convidei (ainda), venham logo. 

Na época em que eu estava pensando em como seria minha sala, estava muito preocupada em que não parecesse carregada, com muitas informações, apertada, enfim. Só que aí, olha que ideia a minha. Mandei fazer uma mesa com quatro lugares. E sem muitas condições de abrigar mais que isso. Esqueci completamente o quanto eu gosto que as pessoas venham à minha casa.

Mas aí eu pensei o seguinte, lá em Curitiba, morava em um apartamento de menos de trinta metros quadrados e eu colocava várias pessoas lá dentro. Então, esse que tem quase o dobro, deve conseguir abrigar meus amigos. Eles podem me corrigir caso eu esteja errada. 

É que no fim, o que basta vai além do número certo de cadeiras ou de uma mesa para dezesseis pessoas. Pensando bem, caso a minha mesa fosse grande o suficiente para dezesseis pessoas, acho que as pessoas não ficariam tão próximas. Então, não tem problema que a gente se aperte, que a gente fique junto. É inverno, a gente mora em Guarapuava e adora festinha em casa.

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  terça-feira, 22 de maio de 2012
Sobre eu continuar a mesma

Primeiro post que eu escrevo na minha casa nova só para contar que eu continuo a mesma. 

Outro dia eu disse que tava sem assunto. Mas o problema não é a falta de assunto. O problema é mais do mesmo. Mais expectativas frustradas. Mais caras que se pensam certos e são muito errados. Mais caras que se pensam errados e que eu acho certos. E por eu achar, não significa (mesmo) que eles sejam. Mais de tudo isso que, juro, me cansa de verdade.

E aí o que me dizem é que a gente precisa ter paciência. Mas as coisas poderiam ser resolvidas de um jeito mais rápido, eu argumento. Então, uma amiga, com muita sabedoria, me lembra que da última vez que alguém chegou em mim com os dois pés no meu peito eu recuei mais do que depressa, então, para que esperar coisa diferente?

No fim, uma outra amiga é que tá certa. Meu mal, o grande mal da minha vida, foi ter me criado assistindo os filmes errados. E tem cura pra isso quando eu ainda paro para assistir "Dez coisas que eu odeio em você" num domingo à tarde? Ainda, quando eu tô aqui quase virando a curva dos 28?

Lembro de um (im)paciente que uma vez me pediu pra eu ajudar ele a não sofrer mais, a não sentir dor quando as coisas não dessem certo. Bem ao estilo "Pare de sofrer. Pergunte-me como". Juro que se um dia eu encontrar um sujeito na rua com esse botton gigante na camisa, eu agarro e não solto nunca mais.

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