Não me considero uma pessoa consumista. Gosto de comprar, mas não compro por impulso infundado ou por uma necessidade súbita de ter isso ou aquilo. A parte boa é que compro quando gosto, aliás, quando gosto não, quando me apaixono.
Também sou assim com as idéias. Por exemplo, eu não aceito a idéia de tirar o acento de idéia. Mas enfim, não se trata disso. O que acontece é que essa semana, enquanto eu discutia a crise mundial e os ataques à Gaza, a televisão ligou - sozinha - na hora do programa da Oprah e a Sarah Jessica Parker estava lá e eu tive que parar pra ver, porque eu adoro ela.
O assunto era a grife que ela acaba de lançar. Chama-se
Bitten (


http://www.bittensjp.com/). Algumas pessoas da platéia de várias idades e manequins desfilaram com roupas, realmente bonitas. Além de os tamanhos irem do 36 ao 52 (extremamente democrático), nenhuma peça custa mais que 19.98 dólares.
Eu fiquei encantada tanto pelo preço quanto pela variedade de tamanhos, além da qualidade e beleza das peças. Compro muito em lojas como Renner e C&A e acho um despropósito muito sério pagar mais do que 100 reais por uma calça jeans, e olha que hoje em dia, pagar isso numa calça nem é tão caro. Mas acho absurdo, eu não pago.
Isso não anula o fato de meus sonhos de consumo serem uma bolsa de matelassê da Chanel, um colar de pérolas da mesma marca e um sapato bicolor idem. Mas, essas são peças pra usar pelo resto da vida. Você nunca vai ser brega usando qualquer uma delas. Agora, experimenta ver suas fotos daqui a dez anos se você fez a opção de pagar caro e usar uma calça como a da foto (coleção de outono da Diesel de 2007) sem ter 1,80 m e nem pesar 45 Kg. Eu não sustento essa calça. E conheço pouca gente que sustenta.