Por mais que digam que há várias formas de amar, para mim, existe só uma. No post passado, eu escrevi que amar pode ser permitir que alguém parta, eu estava falando da minha avó, mas também de outras coisas, que naquele dia, já pesavam no meu peito.
Sentir um pesar no peito. Essa palavra "pesar" define bem uma grande tristeza. Um pesar é muito diferente de sentir raiva, de estar muito puto, de ficar triste. Um pesar é uma opressão das grandes, que faz a gente ficar respirando fundo para ver se tira ar de algum lugar, quando na realidade, não é de oxigênio que a gente precisa.
Você é meu tudo, meu céu, meu ar. Brega, né? Mas quando alguém some, por qualquer razão da sua vida, no sentido literal ou não do termo "desaparecer", o que mais parece fazer falta é o ar. Ou talvez essa falta de ar seja porque fica um buraco bem fundo que precisa ser preenchido com alguma coisa, né?
Acho que aprendi a deixar as pessoas irem embora. Mas não posso negar, que entendendo a liberdade das pessoas ou não, é doloroso do mesmo jeito.