Difícil foi arrumar companhia. Se eu estivesse em Guarapuava e tivesse estreiado lá, iria sozinha, feliz da vida, como tantas vezes já fui esse ano. Mas eu tava em Maringá, num sábado chuvoso e ninguém queria ir. Foi foda porque o maldito inferno astral começou a me perseguir nos últimos dias que antecedem meu aniversário, enfim...
Depois de muito choro e muita vela, a Simone e a Carla se compadeceram da minha situação, e foram comigo. Elas não fazem idéia do que fizeram por mim.
Sempre gostei de ir ao cinema. Pra mim é um momento em que realmente eu consigo esquecer de qualquer coisa e ficar feliz dentro daquela hora e meia. E Mamma Mia conseguiu direitinho provocar isso em mim. Não sou nenhuma fã de comédia, mas desde Mary Poppins adoro musicais (minha irmã tem trauma desse filme até hoje pela quantidade de vezes que eu assisti). Vai entender, hahaha.
E Abba, né? Que consegue fazer você ter vontade de dançar dentro do cinema, tipo chegou a fazer um carinha sentado na nossa frente. Na hora de Dancing Queen, eu bem que queria ter subido em cima da poltrona e com toda a ginga que me é peculiar, me acabado. Também deu vontade em outras músicas que eu lembro da minha infância e da minha adolescência, quando um amigo me passou duas músicas do A-Teen.
Enfim, eu recomendo de verdade. Porque eu acho que algumas risadas gratuitas não fazem mal a ninguém. E se você não for apaixonado pelo Mark Darcy da Bridget Jones, como minha amiga Simonete, passará por Mamma Mia sem grandes traumas, hahaha.