Ontem me disseram que nossos atos possuem conseqüências. Não que isso tenha sido uma grande novidade. Mas uma coisa é certa: em alguns momentos, os atos extremos, esses que a gente não sabe se vão dar em coisa boa ou ruim, são necessários e são os únicos que podem dar algum alívio. Nem que eles sirvam pra demonstrar a intensidade dos sentimentos escondidos pela máscara da bèlle indiference.
Se o estrago tivesse sido realmente grande, se o amor e a vontade tivessem sido abalados, dificilmente, a calma teria vindo depois. Dificilmente, haveria paciência. Mais dificilmente ainda haveria uma conversa, dessas que a gente tá acostumado a ter, e que de alguma forma esquisita, reconfortam e fazem lembrar o quanto alguém é importante e o quanto faz falta.