Primeiro post que eu escrevo na minha casa nova só para contar que eu continuo a mesma.
Outro dia eu disse que tava sem assunto. Mas o problema não é a falta de assunto. O problema é mais do mesmo. Mais expectativas frustradas. Mais caras que se pensam certos e são muito errados. Mais caras que se pensam errados e que eu acho certos. E por eu achar, não significa (mesmo) que eles sejam. Mais de tudo isso que, juro, me cansa de verdade.
E aí o que me dizem é que a gente precisa ter paciência. Mas as coisas poderiam ser resolvidas de um jeito mais rápido, eu argumento. Então, uma amiga, com muita sabedoria, me lembra que da última vez que alguém chegou em mim com os dois pés no meu peito eu recuei mais do que depressa, então, para que esperar coisa diferente?
No fim, uma outra amiga é que tá certa. Meu mal, o grande mal da minha vida, foi ter me criado assistindo os filmes errados. E tem cura pra isso quando eu ainda paro para assistir "Dez coisas que eu odeio em você" num domingo à tarde? Ainda, quando eu tô aqui quase virando a curva dos 28?
Lembro de um (im)paciente que uma vez me pediu pra eu ajudar ele a não sofrer mais, a não sentir dor quando as coisas não dessem certo. Bem ao estilo "Pare de sofrer. Pergunte-me como". Juro que se um dia eu encontrar um sujeito na rua com esse botton gigante na camisa, eu agarro e não solto nunca mais.