a dona desse blog
é de uma teimosia absurda. além de ser psicóloga, é leitora, aspirante à escritora, filha, irmã, tia e amiga, é indecisa por natureza, não sabe fazer planos e deixa sua vida ser dominada por uma ansiedade que ela sempre achou que disfarçava bem. acha que todo dia é ideal pra questionar se suas ações estão certas, se está sendo justa consigo, se faz o que gosta (e por enquanto faz). é uma dessas pessoas que gosta da solidão da própria companhia mas não dispensa uma cervejinha com aquelas pessoas que sabem conversar, de preferência em um boteco bem boteco, porque estes servem as mais geladas.

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  quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sobre incertezas

Só na semana retrasada consegui ir ao cinema e assistir "Julie & Julia". Fiquei pensando sobre as incertezas, a dificuldade que diferentes possibilidades de escolhas nos colocam. "Quais são seus planos agora?", é uma das perguntas mais difíceis de serem respondidas e quando você não tem esta resposta, seja porque não encontrou o seu caminho ou porque a sua vida está acontecendo lá fora enquanto você faz os planos mais mirabolantes, a sensação é de mal estar. Eu deveria saber quais os planos? Nem sempre, desde que eu saiba qual o meu objetivo.


Quando você tem objetivos, dos mais simples aos mais complexos, é preciso percorrer um caminho. Pense em "O Mágico de Oz", quando a Dorothy é informada de que precisa encontrar o Mágico. O caminho dos tijolos amarelos aparece e os sapatos de rubi vão para os pés dela. Um caminho e um par de sapatos. Tudo o que a gente precisa para ir atrás dos nossos objetivos (além de persistência), e é claro, pessoas que nos acompanham e apóiam. O problema é que sem os objetivos os outros desistem da gente, eles se cansam.


Eu gostei do filme por vários motivos. Meryl Streep e Amy Adams representam apenas dois deles. Mas eu gostei da história de duas mulheres em busca de algo que lhes desse um sentido na vida. Gostei ainda de elas permitirem que outras pessoas as acompanhassem. E vendo esse tipo de história, e prestando atenção a várias situações da minha vida, fico muito brava quando vejo que algumas pessoas simplesmente são incapazes de perceber a importância desses companheiros, para se prenderem a outras coisas, que na imaginação tapariam buracos (é o que algumas pessoas fazem com a comida).


É muito triste ser aquele usado para tapar buracos do outro. É muito triste ser aquele que precisa dos seus buracos tapados usando o outro. Todo mundo precisa tapar seus buracos, não posso me esquecer disso, é justamente por isso, que os objetivos foram feitos e que sempre que um sonho é realizado, que um objetivo é cumprido, a sensação de alívio não dura uma eternidade, mas só o suficiente para admirarmos a nossa capacidade de conseguir. Quando isso termina, outro buraco se abre, e precisamos de mais. Ter objetivos faz com que a vida aconteça. Mas a gente pode estar muito ocupado fazendo os tais planos mirabolantes. As oportunidades escapam, porque masturbação mental não leva a nada. É preciso ir atrás da vida.

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