a dona desse blog
é de uma teimosia absurda. além de ser psicóloga, é leitora, aspirante à escritora, filha, irmã, tia e amiga, é indecisa por natureza, não sabe fazer planos e deixa sua vida ser dominada por uma ansiedade que ela sempre achou que disfarçava bem. acha que todo dia é ideal pra questionar se suas ações estão certas, se está sendo justa consigo, se faz o que gosta (e por enquanto faz). é uma dessas pessoas que gosta da solidão da própria companhia mas não dispensa uma cervejinha com aquelas pessoas que sabem conversar, de preferência em um boteco bem boteco, porque estes servem as mais geladas.

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  quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Sobre o amor em candy colors


Anos atrás, eu me apaixonei. Foi bonito como costuma ser todo sentimento dividido. Essa história é longa, mas não cabe aqui. Ela não é só minha. Direitos autorais compartilhados, a gente tem que respeitar.

Como toda a história (ao menos como toda história com alguma graça), essa tem suas partes felizes e as tristes. Partes boas e outras nem tanto. Mesmo assim, tenho saudades do que ela foi, a história. E fico pensando como teria sido se o fim dela não tivesse sido aquele. Aquele que nem eu dei e nem ninguém, mas o fim que ela se deu, porque as histórias de vidas têm disso, elas vivem e por isso também morrem. 

Não quero me eximir da responsabilidade pelo que não deu certo. Nem quero desresponsabilizar ninguém (ou responsabilizar, que seja). Chega um momento em que não sobra espaço pra isso. E quando esse momento chega, o espaço que sobra fica inteiro para a saudade. Então, é isso que me sobra, saudade.

Só que não é dos sentimentos mais fáceis de levar. A saudade tem o hábito de pintar as situações com candy colors.  Acho uma graça candy colors, mas não sei se funciona pra mim porque eu gosto de vermelho, azul turquesa, amarelo, enfim, as cores mais fortes, as que costumam dizer que "cansam". 

Se eu gosto das cores que cansam, pode ser que isso me torne cansativa. Ou pode fazer parte do meu excesso que invade de vez em quando atendendo por um nome que eu não gosto porque soa amargo: desesperança.

Faz dias que esse amargor me ronda. Uma palavra tão feia que começa com um verbo, um dos bonitos.  Anos atrás, amarguei o fim da história porque pensei que jamais voltaria a amar alguém daquele jeito. Hoje, acho bonito saber que não vou mesmo. É o amor em candy colors: bonito e leve. [Mesmo que mude, mesmo que acabe, mesmo que alguém esqueça o que passou].

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  sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Sobre a bagunça


Ontem uma amiga perguntou como eu estava e a resposta foi: bagunçada. Ela perguntou por quê, mas eu achei que seria difícil explicar. Dificuldade em organizar as ideias, as histórias e os contratempos, sempre eles, oferecendo um relato objetivo (coisa que nunca foi meu forte)

Mas a verdade é que quando a gente precisa contar pra alguém que tá toda bagunçada é porque quer, precisa ouvir algo. Caso contrário, seria mais fácil (e menos doloroso) dizer que tudo caminha bem, sem grandes novidades e que a vida resume-se a uma alternância cansada entre trabalho e casa, casa e trabalho, alternância esta que, de vez em quando, é invadida por alguma festa mais ou menos bem sucedida, de acordo com o dia, a banda e o humor.

E desta forma como eu conto, dá a impressão de que tudo é bem entediante. Eu, essa criatura que faz o que gosta, que gasta tempo e dinheiro comprando enfeites pra casa de boneca, que tem um monte de amigas, as de infância, as do trabalho, as da faculdade, e aquelas que foram surgindo nos intervalos.

"A vida é mais difícil do que isso". Afirmo a mim mesma, como que para lembrar que o primeiro passo para o desânimo são os olhos baixos. A vida é mais difícil do que eu poderia dizer quando reclamo de problemas explicáveis pela Quadrilha de Drummond.

A conclusão desse texto, que parece tão desorganizado quanto meus próprios sentimentos e impropérios internos dirigidos a sabe-se lá quem, é que a conversa com minha amiga de quem a saudade aproxima mais que afasta, me surpreendeu quando a resposta dela às minhas lamúrias é que a minha vida estava muito animada e que ela sentia falta destas crises, estas mesmas que me fazem sentir bagunçada.

Por isso, concluo dizendo que exagerar em relação ao tamanho destes meus problemas é que eu tenho pra hoje. E se fico triste, não é por depressão, mas por vontade da alegria que é minha e que me anima a continuar dançando. 

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